21 de julho de 2009

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Vou contar-te (a ti e só a ti) o que ontem me fizeste. Segredar-te o teu dedilhar, o percurso da tua língua... do teu corpo deitado sobre o meu. Vou falar-te dos meus desejos e vontades. Do que mais gostei e que quero repetir. O que faltou e quero experimentar.
E que te fiz?! Fiquei com vontade de percorrer o que da tua pele restou sem a minha saliva pois tenho ainda o teu sabor na minha boca. Respiro do teu hálito. Estou ainda ocupada pelo teu corpo.
Queres que páre? Não te mexas! Páro! Sinto-me corar e, assim, nada mais conseguirei contar...
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9 comentários:

•.¸¸.ஐJenny Shecter disse...

Que relato mais gostoso de ler, linda!
Continue a contar...

Beijos e borboleteios

Su. disse...

Corar é bom... assim como um fundo em azul. Gostei!

:)

Avid disse...

Porque se precisa contar algo quando apenas o sentir consegue lamber doces lembranças?

Bjs meus

Daniel Aladiah disse...

Até ficares virtualmente azul... :)
Um beijo
Daniel

mfc disse...

Corar?! Não!
Apetecia-me saborear tudo... e reli o poema!

simplesmenteeu disse...

Gostei deste percurso que nos traz o sal e a música da pele.
Não pares!
O rubor dá um novo encanto. Volta!

Beijo terno

tchi disse...

Um corar... «em azul».

Beijinhos

Jose disse...

Entrei aqui por acaso, gostei da maneira como brincas com as palavras.

Um abraço

José

Ana Echabe disse...

Hummm quanto desejo!
E como é bom sentir a pele
através do toque da língua
Ativa outros instintos.
Bjs um bom final de semana.

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