Vou contar-te (a ti e só a ti) o que ontem me fizeste. Segredar-te o teu dedilhar, o percurso da tua língua... do teu corpo deitado sobre o meu. Vou falar-te dos meus desejos e vontades. Do que mais gostei e que quero repetir. O que faltou e quero experimentar.
E que te fiz?! Fiquei com vontade de percorrer o que da tua pele restou sem a minha saliva pois tenho ainda o teu sabor na minha boca. Respiro do teu hálito. Estou ainda ocupada pelo teu corpo.
Queres que páre? Não te mexas! Páro! Sinto-me corar e, assim, nada mais conseguirei contar...
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9 comentários:
Que relato mais gostoso de ler, linda!
Continue a contar...
Beijos e borboleteios
Corar é bom... assim como um fundo em azul. Gostei!
:)
Porque se precisa contar algo quando apenas o sentir consegue lamber doces lembranças?
Bjs meus
Até ficares virtualmente azul... :)
Um beijo
Daniel
Corar?! Não!
Apetecia-me saborear tudo... e reli o poema!
Gostei deste percurso que nos traz o sal e a música da pele.
Não pares!
O rubor dá um novo encanto. Volta!
Beijo terno
Um corar... «em azul».
Beijinhos
Entrei aqui por acaso, gostei da maneira como brincas com as palavras.
Um abraço
José
Hummm quanto desejo!
E como é bom sentir a pele
através do toque da língua
Ativa outros instintos.
Bjs um bom final de semana.
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