7 de junho de 2009

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A mente leva-nos à loucura e ao topo do prazer...

Um jogo. Uma brincadeira impensada. Uma luta onde são os sonhos que explodem e o sangue rebenta no antes, no durante, no depois. Um suar de corpos nos gemidos da dança, das danças. Duas bocas que se dividem pelo sabor dos diferentes beijos. Muitas bocas. Orgias de lábios e línguas, naquelas duas sequiosas bocas. Apenas duas que em tantas se dividem. Um dos teus beijos soube-se a flor de cerejeira. A mente... a loucura... o prazer... a culpa que não sente, não se pensa, não existe... apenas o prazer de um corpo pelo outro e do outro pelo primeiro. Um jogo. O jogo. As palavras que não se debitam, saem como os beijos daquelas duas, apenas duas, bocas. Olhares que se trocam... ora lânguidos, ora raiados de luz, ora rasos de água... sem jogo. Braços que se abraçam, se apertam, se enlaçam... naquele jogo de corpos, sem jogos. Apenas porque, uma noite, a mente nos levou à loucura e ao topo do prazer...

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Infelizmente existem os dias, que apaziguam disfarçadamente a solidão da noite.
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