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Não escolhi o amor ou amar.
Quando te vi, os meus olhos perderam-se nos teus.
Não te escolhi. Não se escolhe. Acontece e ponto.
E por muitas voltas que o ponto dê, o amor cresce... amadurece.
Como se mata o amor? Não mata!
Acordo e adormeço e os meus olhos continuam a ver só os teus.
Não te escolhi, amor!
Sei que os meus lábios sonham dormir encostados aos teus.
Os meus braços desejam tocar a pele do teu corpo.
E não escolhi!
Como não se escolhe a fome ou a sede.
Como não se escolhe o calor ou o frio.
O dia ou a noite.
Acredita que eu não te escolhi, meu amor!
Foram os meus olhos que de ti se encantaram.
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