26 de fevereiro de 2009

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Queimo o meu corpo em labaredas azuis.
Incendiadas pelo brilho dos teus olhos que me vêem na sua cor de terra ardente.
Eram meigos... traziam ternura ao meu olhar.
Os teus lábios eram beijos de prata que para mim transformaste em ouro. E os teus braços asas de pássaro louco cujo abraço me apertava no calor do teu peito.
Nunca te quis na mão. A ti, que sempre foste um pássaro colorido, queria ver-te livre no céu que escolhesses. Nunca te quis na mão.
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6 comentários:

mfc disse...

Querer-se é permitir a liberdade... e ter a certeza que o outro a deseja connosco.

•.¸¸.ஐJenny Shecter disse...

Dar a liberdade ao outro é a maior prova de amor que se pode oferecer!
beijos e borboleteios!

Fernanda disse...

Quando o nosso corpo se incendeia e nos nossos olhos corre todo o céu azul,...na nossa mão, o pássaro é livre e nós também.

Uma boa semana EM AZUL

mariam [Maria Martins] disse...

Azul,
que belo fogo, esse, de palavras feito!
ainda hibernante.. venho só dar um grande abraço (tenho o meu pc em 'apuros' com problemas spam, recebo mas não consigo mandar mails rsrs)

um sorriso :)
mariam

Ricardo Silva Reis disse...

Em azul se liberta a mágoa. Em azul se abrem as mãos. Em azul, de tanto querer, até a cores do nosso mundo se pintam
Beijinhos

Nuno de Sousa disse...

Mas q belo trabalho seja em texto seja na foto bem trabalhada. Gostei imenso.
Bjs
Nuno

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