7 de dezembro de 2008


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Não escolhi o amor ou amar.
Quando te vi, os meus olhos perderam-se nos teus.
Não te escolhi. Não se escolhe. Acontece e ponto.
E por muitas voltas que o ponto dê, o amor cresce... amadurece.
Como se mata o amor? Não mata!
Acordo e adormeço e os meus olhos continuam a ver só os teus.
Não te escolhi, amor!
Sei que os meus lábios sonham dormir encostados aos teus.
Os meus braços desejam tocar a pele do teu corpo.
E não escolhi!
Como não se escolhe a fome ou a sede.
Como não se escolhe o calor ou o frio.
O dia ou a noite.
Acredita que eu não te escolhi, meu amor!
Foram os meus olhos que de ti se encantaram.










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7 comentários:

Fernanda disse...

E eu não escolhi ler uma coisa tão bonita. Não escolhi!
Os meus olhos é que pararam aqui.Aconteceu e ponto.
Não escolhi as palavras.
Mas amei-as. Acredita que sim!

:)

•.¸¸.ஐJenny Shecter disse...

E quais olhos não se encantam por essas ternas palavras?
Não há como não se encantar!
beijos e borboleteios

DarkViolet disse...

Amar faz parte do Seres. A natureza embriaga os movimentos e faz esquecer os contornos

mfc disse...

Tal como não se escolhe viver...

Avid disse...

premeditacoes...sem saida possivel.
Bjs meus

Carla disse...

...um encanto esta escolha que tão belas palavras criou
beijos

Maria disse...

Tu sabes que o amor não se mata.
Como dizes, o amor acontece e ponto.
Mas o amor só amadurece se for de igual para igual, senão é um amor único, ÚNICO!
São muito lindas as tuas palavras, mas eu não as queria assim...
... e tu sabes porquê...

Um beijo, sempre em azul

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