5 de março de 2009

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Reclamo os teus braços.
As minhas palavras ocultam um pedido. O que não te faço. Vi os teus olhos. Senti novamente as tuas mãos e... perdi-me de novo.
Não compreendo a tua vontade de promessas. As tuas perguntas. As tuas idas e vindas. Já nem sei se quero.
As cores misturam-se nas flores do teu jardim.
As sombras são azuis apenas aos meus olhos.
Repara como consigo transformar as flores de cerejeira em botões azulados sem lhes alterar o perfume.
Se reclamo os teus braços é porque mos ofereceste uma vez mais. Esticaste-os para mim. Se tudo não passa de uma Primavera mal anunciada, podes ir-te. Ficarei à espera que os botões floresçam, que o fruto nasça e amadureça... para me matar a fome de ti.








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4 comentários:

•.¸¸.ஐJenny Shecter disse...

Que chegue logo o tempo de colher o teu fruto!
Beijos e borboleteios

mfc disse...

A natureza não falha... os botões florirão mais uma vez!
Nós sim! Nós podemos falhar!

CarlaSofia disse...

Se a Primavera não vem ao menos que se dissipem as nuvens da incerteza.
beijinhos cósmicos

Ricardo Silva Reis disse...

"para me matar a fome de ti."
E doi tanto esta fome...
Fiquemos pelo azul que, por ser mar, é a cor da esperança, de novas conquistas.
Beijinhos

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