10 de agosto de 2008

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Abri o baú das memórias.
Nele, o meu traje de festa. Tempos idos...
Numa resistência ao tempo, numa vontade de regressar às tarde de domingo. Regressar aos bailes na casa grande.
Vesti-me...
Como eu gostava de dançar contigo! Que bem dançámos naquela noite! A minha saia era branca com flores azuis. Combinámos coordenarmos nas cores? O que nos rimos!
Que felizes fomos numa noite! Como se a felicidade se pudesse gastar em uma ou duas valsas.
Hoje, existes nas minhas recordações. Existes sobre uma cómoda antiga, não velha! Continuas belo e vestido a preceito... de azul! E oiço a tua voz convidar-me para mais uma valsa. Oiço o teu convite para me entregar nos teus braços. E amanheço encostada ao teu corpo despido... de azul!

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3 comentários:

Maria disse...

... antes despido de azul do que todo vestido como está em cima da cómoda antiga, não velha...
:))))
Apeteceu-me brincar, em azul...

Um beijo

Ana disse...

Memórias. A permanência do azul.

Marinha de Allegue disse...

O azul acompánhanos dende o ceo ata o mar...
Fermosa cor!!!.

Unha aperta em azul.
;)

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