26 de fevereiro de 2009

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Queimo o meu corpo em labaredas azuis.
Incendiadas pelo brilho dos teus olhos que me vêem na sua cor de terra ardente.
Eram meigos... traziam ternura ao meu olhar.
Os teus lábios eram beijos de prata que para mim transformaste em ouro. E os teus braços asas de pássaro louco cujo abraço me apertava no calor do teu peito.
Nunca te quis na mão. A ti, que sempre foste um pássaro colorido, queria ver-te livre no céu que escolhesses. Nunca te quis na mão.
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21 de fevereiro de 2009


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Não é aqui que choro.
Aqui coloro as flores de mil tons.
Aqui foco e desfoco as imagens da vida. Aqui dou o meu azul mais vivo, o meu verde mais forte, o meu rubro vermelho, todos os tons de lilás com aroma de jasmim. Para mim as cores têm cheiro e o lilás tem aroma de jasmim, como o azul tem cheiro de mar. Aqui até me atrevo a deixar uma pitada de rosa. A única cor cujo aroma esqueci. Mas eu não vinha aqui falar de cores, vinha falar de amores, de sóis [porque há tantos], de luas, de flores, novamente de amores... mas não queria acabar a falar de ti.
Perdi-te algures no tempo. Perdi-te? Ainda hoje estou para saber se alguma vez nos encontrámos! Cada um grita a sua saudade. Sabe-se lá para quê, ou para quem! Cada um fala de saudades e lágrimas. Que saudades... que lágrimas? Palavras apenas? Cada um sabe de si [se é que sabe] e nada sabe do outro.
Mas não é aqui que choro.
Aqui coloro as flores de mil tons. Aqui foco e desfoco as imagens da vida... a minha vida!
Nesta casa me fiz azul. Não convido ninguém. É convidado quem vier por bem. Só peço que não me tragam lágrimas. E que não reparem nas minhas porque não é aqui que choro...


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Não é aqui que choro.
Aqui coloro as flores de mil tons.
Aqui foco e desfoco as imagens da vida. Aqui dou o meu azul mais vivo, o meu verde mais forte, o meu rubro vermelho, todos os tons de lilás com aroma de jasmim. Para mim as cores têm cheiro e o lilás tem aroma de jasmim, como o azul tem cheiro de mar. Aqui até me atrevo a deixar uma pitada de rosa. A única cor cujo aroma esqueci. Mas eu não vinha aqui falar de cores, vinha falar de amores, de sóis [porque há tantos], de luas, de flores, novamente de amores... mas não queria acabar a falar de ti.
Perdi-te algures no tempo. Perdi-te? Ainda hoje estou para saber se alguma vez nos encontrámos! Cada um grita a sua saudade. Sabe-se lá para quê, ou para quem! Cada um fala de saudades e lágrimas. Que saudades... que lágrimas? Palavras apenas? Cada um sabe de si [se é que sabe] e nada sabe do outro.
Mas não é aqui que choro.
Aqui coloro as flores de mil tons.
Aqui foco e desfoco as imagens da vida... a minha vida!
Nesta casa me fiz azul. Não convido ninguém. É convidado quem vier por bem. Só peço que não me tragam lágrimas. E que não reparem nas minhas porque não é aqui que choro...


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16 de fevereiro de 2009

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Num sorriso mil palavras ditas a toda a hora.

Num sorriso a vontade de conquistar o mundo.

Num sorriso a paz, não a guerra.

Num sorriso o afago do vento.

Num sorriso um beijo adoçado pela vida.

Num sorriso um rosto que, pelo sorriso que oferece, se torna belo.

Num sorriso o amor refectido no olhar.

Num sorriso, a verdade.







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10 de fevereiro de 2009

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Levantarei voo no meu cavalo alado. Ao vento entregarei o ondular dos meus cabelos. Os raios abraço, porque sou receptáculo de luz. Emudeço os trovões à minha passagem com o timbre do meu olhar. Enfrentarei monstros e dragões para a ti chegar. O meu poder tornar-se-á enorme, para te entregar à liberdade. Levar-te-ei a ver as cores, os sorrisos das estrelas.
A quatro mãos esculpiremos os nossos sentimentos com as gotas de chuva que caírem dos céus. E o dia nascerá no horizonte, mais azul que nunca...


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6 de fevereiro de 2009

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eu Rio
rio água
águA doce
doce olhar
olhar céu
céu boca
boca Palavra
palavra ouvir
ouvir sentir
sentir mãos
mãos toque
toque múSica
música canção
canção amor
amor sexo
sexo paixão
paixão loucura
loucura nÓs
nós laços
laços prendas
prendas crianças
crianças futuro
futuro horizonte
horizonte luz
luz sol
sol praia
praia areia
areia castelo
castelo rei
rei corôa
corôa jóia
jóia Diamante
diamante pedra
pedra rocha
rocha mar
mar sal
sal fósforo
fósforo fogo
fogo quente
quente frio
frIo neve
neve branco
branco roupa
roupa pano
pano linhA
linha mão
mão ler
ler gestos
gestos ternura
ternura presente
preSente tu!










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2 de fevereiro de 2009

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desculpo todos os teus passos. finjo desconhecê-los. é tarde... e tu tardas ainda mais que ontem. preparas-me para outra chegada mais tardia que um dia dará lugar à despedida. apenas não sei a hora certa. mas quase te diria qual o dia em que após a hora ter passado, ficarei só numa cama mais vazia.
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